Tão perto das estrelas, mas tão longe do céu.
Sinto-te assim minha flor de aurora
Meu pequeno pedacinho
Meu pequeno ser infinito
O amor em mim mais bonito
Algo sublime o mais possível que posso perto do teu céu

As cores são diversas no anoitecer
E a alma minha se acoberta
Tentando intensamente viver um pouco da sua luz
O brilho que sinto vir de um olhar tão puro
Enfim tão escuro dentro de meu ser
Sinto-te assim reluzente feito o amanhecer
E tão escuro como o despertar do sol
Tão triste e infeliz em mim como a pouca luz do anoitecer

Quem dera a um ser infeliz a força de um tão belo sorriso
Sinto firme que ainda te amo
Mas que posso eu ser tão pequeno viver tão longe do ar
Mesmo que o sol não mais nasça para minha alegria
Ainda assim haverá um pouco de luz dentro disso tudo
A luz vem de dentro e nada poderá tira-lá
A única forma de apagar tamanha benção
É cortar os laços que o tempo exala
E esquecer de vez o que significa a palavra mundo

Queria ter-te em meus braços
Mas apenas para um puro e longo abraço
A saudade me corta e me fere fundo
Embalando como berço infantil à solidão do meu longo mundo
À vontade de voltar, a saber, como se vive.
Embora o meu coração ainda bata forte e fundo quando a lembrança me assombra
Ainda sinto dentro de mim
Sinto perola de lótus, ainda sinto que isso tudo ainda me mata.
Não mudo em mim tal amor profundo mesmo que enfim o sol nunca mais nasça.

Sinto perola de lótus, ainda sinto que isso tudo ainda me mata.
Não mudo em mim tal amor profundo mesmo que enfim o sol nunca mais nasça.

Caxias do Sul