Multifárias cores de um sonho tão inebriante,
Luzentes matizes que delineavam todo seu ser,
Desfilava na ribalta desta minha visão delirante,
Como estava refulgente! Como foi bom a ver!

Passeio onírico em que a via a cada instante,
Hoje somo esforços para nunca a esquecer,
Devaneio que me trouxe felicidade constante,
Festival de alegria para meu coração oferecer.

Saudades sinto desta quimera apaixonante,
Que fêz meu supremo amor por ela crescer,
Essa deusa que habita minh’alma vibrante,

Faz das suas virtudes fonte do meu prazer;
Os seus passos sigo para que doravante,
O seu corpo real possa eu sentir e querer.