Rima rima, obra-prima que cultiva
E ativa a chama viva do meu verso
E reverso não perverso, que cativa
Exaustiva como a diva do universo!
Não aponho meu sonho ao capricho
Nem espicho paparixo a essa terra,
Essa terra me enterra feito um bicho
Que no nicho vira lixo e se encerra!
Quero enfim, quero, sim, acontecer,
E não ver padecer minh’auto-estima
Que encima e reanima o meu viver,
Sem deixar precipitar em um origma
O estigma do enigma, e dar o prazer,
Pra crescer e aparecer a minha rima!
Autor: José Rosendo
Nazarezinho, 25 de agosto de 2006
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