Naqueles míseros detalhes, quando pensamos
Na vida e um alheamento ao universo
Ao nos darmos conta de nossa imensa solidão,
Percebi a pequenez e insignificância das tentativas
E notei que as trilhas são árduas e com sofrimento e dor...
Criamos esperanças vazias e o relógio é implacável.
Repudiamos um dito pessimismo, como o que demonstro,
Mas quais são as causas que nos movem?
Há perversidade, indiferença em nossos hábitos,
Sentimos nojo da empatia real, o amor e carinho são piadas
Em uma sociedade que julga com uma "propriedade" sombria
Propagando a sânie de ideais caídos pintados a ouro...
Jogamos um eterno 'Verdade ou Desafio'. Não há fim...
A cada obstáculo superado, outros mil surgem...
Em uma conversa de duas sinceridades, milhões de mentiras;
Ou hipocrisias, ou ainda insensibilidades... E ousamos.
Atrevidos na ideia de que estamos certos mesmo nos erros...
Usamos, abusamos e o ciclo é perpétuo.
Para cada conquista de anos, um momento traz retrocesso.
Sinto vexame de viver, pois adoeço, não enxergo...
Nem a salvação e nem a redenção para um mundo
Em fruto - podre até a raíz, e regozijado nessa podridão...
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