Não posso em mim te amarrar,

O amor deve ser livre e à vontade.

Escolhendo entre perder, te aceitar,

se a outro recorremos em liberdade.

 

Reciproca é a nossa confiança,

o amor contra a infidelidade e a hipocrisia.

Dos mortais é a mudança,

querer o que não se tem, poligamia!

 

Como se consagra pela vida inteira,

De repente, dois caminhos e uma visão,

Não aceitaremos no matrimônio, como que de maneira,

Por direito laico, vive-se outra religião.

 

O que vale persiste, sincera chama!

Tão grande é que se transborda.

Quando se volta a dois, se Inflama,

A mais que o ciúme, quando se concorda.

 

O nosso amor muda a cultura e os ares,

Que de mãos dadas desbravamos,

Se até os chifres crescem aos pares,

No par, assim continuamos.

Guilherme dos Anjos Nascimento

 

Gosto deste poema, por que ele atende às duas visões. Você pode lê-lo com a intenção de concordar com a união de terceiros em um relacionamento, ou com a intenção de discordar desta visão. Na verdade depende de você e cabe somente a você opinar em seu contexto, suas experiências e seu parceiro. E tudo bem! Vida dos outros, é.....dos outros.
Guilherme dos Anjos Nascimento
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