Me transpassa de desgosto, uma situação,
duro e afiado me fere, um caco de vidro latente.
Entender que algo que sinto existe, mas não,
possui cor nenhuma, sendo transparente.
O incolor é tímido e sutil, sem orgulho nem mágoa!
Ao que tem dentro e fora é fiel e puro.
A tudo preenche, como o ar e a água,
mas está sempre no meio, em cima do muro!
Guilherme dos Anjos Nascimento
Das poesias das cores, a mais difícil.
Guilherme dos Anjos Nascimento
© Todos os direitos reservados
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