Olha, desde que nasci
tenho a impressão
de que sou afeito
ao ofício de semear canteiros;
Olha, desde que te conheci
Reverbera cá dentro do peito
Uma latente vocação
De viver o labor de jardineiro.
Sabe, desde o nosso encontro
pulsa em meu âmago o dom de florista
E vejo flores em todos os instantes da vida;
E sinto que passeio por avenidas
Ladeadas por fragranciosas flores multicoloridas
A enfeitar o caminho por que ando.
Escuta, daquele momento doravante
Ouço a suave voz do divino Condutor
A me falar de quanto é gratificante
O suspirar da vida no jardim em flor,
Se desse cenário de glória inebriante
Compartilha alguém que nos causa rubor.
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Não use-o comercialmente
- Não crie obras derivadas dele