Queira Deus que tudo não passe
De um conflito de palavras,
Que não se veja da guerra a face,
Pois que outra vez soltas estão as feras
 
Dormita ainda a paz do mundo
Em lençóis de linho e colcha de cetim,
Mas muitos já a sentem no seu eu mais profundo
Que desta vez estamos bem próximo do fim
 
Dizem ser o combatente um herói,
Porque matou ou porque morreu,
O verdadeiro guerreiro à paz constrói,
E um conflito que por tal ainda não aconteceu
 
Ó paz tão decantada e prometida,
Esperança de um mundo onde nada seja promessa,
Que não venha ser ela mais uma vez subvertida
Pela realidade humana expressa
 
Troque-se o troar dos canhões,
Pela graça dos momentos bons de um palhaço,
Se na terra já transbordam multidões
Na morada definitiva não falta espaço
 

 

É a cobiça que nos leva ao conflito humano! A ambição tira-nos a rezão!. O que ontem causava-me querer a todo custo possuir, hoje é página virada,

Em casa vergado ao peso dos anos