Morrer não é o fim se já estás morto em vida.
O mundo impõe duras e injustas batalhas,
As quais nem sempre temos potencial para vencer
Sem que sacrifiquemos gordas parcelas do que somos.
Mergulhos em oceanos de céu, tão vastos
Como uma cela de prisão, mas grandes o bastante
Para que sejam infinitos aos nossos olhos bacterianos
E que enxergam desafios onde deveria haver simplicidade...
Por que sentimos vergonha do amor e carinho atualmente?
Diminuímos a nós mesmos: os vermes a percorrer cadáveres
Sendo que estamos putrefatos no sentido emocional...
Quem é o lorde de dogmas sociais tão torpes?
Governo meu eu com estigmas nocivos de egoísmo
Graças ao que o mundo estipula como correto...
Deixem-me errar! Um pouco de humanidade não faz mal
Se é de amor e solidariedade que costuramos os dias!
Basta de jogos fúteis e de dar importância a rótulos!
As únicas batalhas que compensam são as que nos melhoram...
Não há vexame em amar e ser amado, em demonstrar fraquezas...
A vida deveria ser mais que um status.
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