Um eu sem mim...
Retrato sem moldura,
O tempo que usura
Até um além sem fim.
 
Um mim sem eu...
Entre o nada e o tudo
Uma fronteira ao cubo
Desse mundo fariseu.
 
Premissa e lados opostos
Da ignorância e da cultura
E o antagonismo perdura...
 
Os espectros são expostos
Sem “eu”, sempre sem mim;
Riso e choro, fronteiras assim!
 
 
DE  Ivan de Oliveira Melo

 
 

Ivan de Oliveira Melo
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