Quando, esta tarde desocupada, em mim.

Trocando uma esperança, sem permissão.

Chegando ou saindo, tristonha submissão.

Então dominando, pondo tristonha assim.

 

Um retrato calado, assim o meu coração.

Resolvendo, me esquecendo, na cidade.

Mapeando o arco íris, numa tempestade.

Pensando no meu amor, minha  solidão.

 

Como posso, seguir agora, tão devagar.

Como tempo, caminhando ao meu lado.

Unicamente o presente,futuro,passado.

Concluindo agora, como sempre á estar.

 

Definindo unicamente, momento, talvez.

Como meu momento triste, e tão vazio.

Em pleno verão, e sentindo um arrepio.

Presente, passado ,futuro de uma só vez.

 

 

izildinha renzo
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