CRÔNICA: RELIGIÕES DO MEDO: PAÍSES ATRASADOS

RELIGIÕES DO MEDO: PAÍSES ATRASADOS
 
Houve tempos em que em que a igreja católica vendia lugares no céu, pedaços da madeira da cruz e ameaçava tantas pessoas do povo, comerciantes e até reis e rainhas com as suas ameaças de inquisição, e levava os povos para as cruzadas sanguinárias para livrar "a chamada terra santa das mãos dos “infiéis", enfraquecendo assim os exercitos e os reinados mais fortes 
e hoje há muitas seitas que não falam de Luz e sim do medo do demonio.
 
Na Europa Ocidental isto foi até que Lutero, no século 16, levou o povo alemão, que mantinham uma certa autonomia, a se rebelar contra a igreja, a única religião na época, assim como na Inglaterra Henrique VIII, peitou-a no mesmo século, acabou com os monastérios e se autoproclamou chefe supremo da igreja anglicana que ele fundou.
 
A Igreja ruía na Europa Ocidental.
 
 O que a igreja com seus desmandos não deve ter atrasado o desenvolvimento social, científico e cultural pelo mundo a fora nunca poderemos dimensionar, mas, o pior de todos, deturpou todos os ensinamentos dados por Jesus.
 
Nestes países há séculos deixou de influenciar, mas em países atrasados como no Brasil esta influência foi muito forte a até poucas décadas atrás, onde por exemplo divórcio, por causa dessa influência e pressão, muitos mantinham casamentos sem mais nenhum vínculo afetivo.
 
E até mesmo civilmente por pressão da Igreja ele ainda é proibido, e todos se ajoelhavam às suas normas. Uma mulher separada tinha que viver enclausurada nas suas casas, pois deixava de ter as amizades que tinha antes da separação, mas até hoje a igreja ainda não permite que estes separados ou divorciados participem dos seus “sacramentos” como punição, mas ninguém já não está ligando muito mais para isso.
 
Então é até natural que estes países da Europa nada queiram mais com as religiões estabelecidas e são, por outro lado, hoje, curiosamente, os países mais pacíficos e culturalmente evoluídos e onde as igrejas viraram teatros e cafés, imóveis alugados é claro, assim como as cadeias pela falta de frequência estão sendo alugadas para os países vizinhos, então é interessante que os países onde não existam os perdões hipócritas de pecados, nem igrejas cheias, são os mais calmos e pacíficos, o contrário de onde os perdões existem e os países são os mais violentos como o nosso e enterrados em subdesenvolvimento e carências.
 
Muito interessante, pois dá a impressão que os perdões levam as pessoas a mais crimes, não por acaso as igrejas estão sempre cheias de políticos corruptos, salvando-se as raras exceções, e onde se dizer, ""sem religião, o que não quer dizer ateus, ainda faz perder eleições e medo para os demais e por isso o dizer “ não praticante” aí também.
 
Não crer em nenhuma religião hoje é até um ato de coragem, mas nestes países nórdicos já não existe mais o medo que ronda nos países menos desenvolvidos, então caiu o poder da religião a séculos, mas não o poder financeiro que continuou crescendo em outros lugares, e nestes países da Europa talvez os turistas gastem mais do que seria doado pelos fiéis.
  
Então de certa forma poder-se-ia dizer que a igreja foi a maior influenciadora do ateísmo na Europa, ou a não se ter nenhuma crença nas poucas religiões que existem por lá, pois o medo passou, masm espiritualidade e religião, são coisas bem diferente, então o ateismo não tem justificativa, pois a busca pela verdade deve continuar.
 
Mas os perdões de pecados vão contra o principal ensinamento   de Jesus que diz “que o homem colherá em abundância aquilo que semear”, e nós sabemos que em uma vida só isto não é possível, e muito do que se planta temos que colher na matéria grosseira da Terra novamente, e onde podemos mudar os erros danosos de vidas passadas para termos uma nova colheita futura; e é nisto que se evidência a Justiça Divina, e de nenhuma outra forma. *
 
Alguns argumentam que Jesus nunca falou das reencarnações, mas não deu tempo, a humanidade decaída e os poderosos das religiões da época não o permitiram e o assassinaram antes, e Jesus também falou “que muito ainda teria que transmitir, mas que eles não o entenderiam”, isto mostra o nível que estava a humanidade naquela época.
 
Mas a frase de Jesus: “O que o homem semeia isto ele colherá em abundância” nos leva à reencarnação, pois nós sabemos que os maiores criminosos, aqueles que roubam do seu povo, os de colarinho branco, normalmente morrem e ainda são feitos estatuas para eles em praça pública.
 
Claro que haverá uma colheita, se não o mundo seria um descalabro, onde ser vil e inescrupuloso seria vantajoso, mas toda a natureza nos diz que as leis do Criador não são assim, que o que se planta realmente se colhe da natureza, só que o homem já não se acha participante da natureza, e sim dominador da natureza, mas isto não muda em nada o que ele virá a colher ou já está colhendo, ou aqui ou no além nos intervalos das reencarnações.
 
Não há sofrimento, tanto financeiro, afetivo, de saúde ou psíquico, que não sejam colheitas do que se plantou um dia.
 
* E por isso o conselho que nos dá Abdruschin em sua obra “Na Luz da Verdade”: “Procura jamais deixar de atentar que todas as consequências do teu pensar recaem sempre sobre ti, segundo a força, o tamanho e amplitude dos efeitos dos pensamentos, tanto no bem como no mal”.
 
E mais: "Por esse motivo, modificai-vos. Não existe o aquém e o além, mas sim apenas uma existência una! A noção de separação foi inventada apenas pelo ser humano, por não poder ver tudo e se considerar o ponto central e principal do âmbito que lhe é visível."
 

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