Tão estremo procrastinado  agora.

Apreciado sutilmente deste quarto.

Mostrando um crepúsculo lá fora.

E tão logo um céu de estrela farto.

 

Um  entardecer quase rasgado

Paradoxalmente com  o dilema.

Deitando livre, o ermo sossegado.

Majestosamente requer o poema.

 

Enquanto então, versejo devagar.

Com cuidado, para  meu coração.

Contuso vivendo, sempre  a soprar.

Interstícios feridos, de uma ilusão.

 

E justamente, como a tarde vem.

Arrastando, tais lembranças boas.

Grafando  com lágrimas também.

Enquanto  anseio, jamais destoa.

 

Então, rezando linda tarde, caia!

Levando a dor  de uma comoção.

Antes mesmo, que uma noite raia.

 Inundando meu mundo, de paixão.

 

 

izildinha renzo
© Todos os direitos reservados