Não gosto de aparecer,
Por mais que possa parecer,
Sou palhaço, não ator,
Por traz da tinta,
Escondo o rosto,
O sorriso vem pronto,
Não preciso me esforçar,
Alegria vem nas cores.
Não gosto de aparecer,
Bondade é dever,
Deveríamos ser,
Mas virou dom,
Virtude louvável,
Plateia e aplausos,
À cada ato relacionado.
Não gosto de aparecer,
Acredito no Cristo,
Não no cristianismo,
Minha tolerância é maior,
Consigo ter amigos,
Que o credo é distinto,
Com conversas descentes,
Sobre o que nos une,
E o maior ponto é o amor.
Mas em desuso ele entrou,
Outrora o mais declamado,
Hoje liquido se tornou,
Escorre feito leite derramado,
E pelo ralo já se foi.
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