Por que o tempo mina todos os sentimentos?
Transforma o "amor eterno" em algo comum, banal?
Por que o mundo destrói as paixões nos descontentamentos
Mínimos de expectativas não realizadas em nosso real?
Todas as emoções são marcantes e belas, embora não infinitas.
Um dia acabam ou sofrem metamorfose: o anjo se torna demônio...
Ficam as saudades ou lembranças secas de palavras ditas;
E que ora levariam à ruína do fato ou à fantasia do matrimônio...
A vida segue o seu rumo, ainda que o frágil ego mantenha os estigmas.
O amor e a paixão não acabam: Transferem-se à outra musa;
Outro príncipe... E tentamos moldá-los aos imaginados paradigmas...
Tantos sentimentos que terminam e começam no íntimo universo.
A recordação está ou não está em nós: fica a lamúria escusa
Do que poderia ter sido e que não foi... Um todo que se fez disperso...
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