CREPÚSCULO

( de Madalena Ferrante Pizzatto )

 

Na rotina do tilintar dos sinos, 

no céu, o sol fecha sua cortina, 

mancha de rubro a linha horizonte,

com calma vai embora pela campina.

No fim do dia, cumpre seu destino, 

entrega - se a mais um novo crepúsculo.

 

Similar a musica de um triste hino 

mansamente  sem nenhum alvoroço

vão com ele em revoada, os meus sonhos…

 

Esperançosa, olho para a colina:

espero por mais uma nova aurora,

 

amanhã posso de novo sonhar.

Madalena Ferrante Pizzatto
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