Me desfaço,

Pois o que havia montado,

Hoje se torna desfalcado.

 

E mais uma vez,

Para ser guardado,

E na escuridão da caixa

Nada se vê, sente ou toca,

 

Mas no desmontar uma peça foi levada,

Mesmo que sem querer, 

Arte de criança danada, 

 

Já não estou inteiro,

E o que vale eu sem completo estar?!

 

Em uma prateleira sou colocado,

E o que restou na caixa chora,

Vendo por uma fresta,

O que um dia foi amor.

Hoje deixado de lado!