No ócio das coisas,
Ao óbvio vão.
Do vazio incômodo,
as dúvidas se sobram,
Será,...pode ser...serão...?
No ócio das coisas,
ao pálio do ego,
transgrido as distâncias
do perto que espero.
As dúvidas se sobram
no feio que és belo...
No ócio das coisas,
ao eco talvez.
No viés dalguma sorte
aguardo sem pressa,
a vida e a morte...
No ócio das coisas,
palavras são ditas,
Dúvidas são lendas
que não foram escritas...
No óbvio vão,
ao pálio do ego.
Do eco talvez,
As palavras são ditas
em vazios cotidianos
cheios do impar...
Gil Miranda
© Todos os direitos reservados
© Todos os direitos reservados