Um grande problema me assola
Não aprendi a desconfiar das coisas
Não aprendi a desconfiar das pessoas
Desconfiar Desses poços que me afogam
Dessas bocas maledicentes que me devoram sutis
Preciso saber dizer não a inocência 
Moldar aparências
E desconfiar do que não sou eu
Mas quisera eu demais
Além do que posso fazer
Pois por mais que não queira confiar
Sempre me vejo preso 
Nesse rolo de arame farpado
Que me sucumbe a coerência.

 

 

Alana Lima
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