Lembrando os trancos que levei na vida
E momentos felizes que não tive
Das lagrimas que verti não me arrependo
Pranteio sim, pois nosso choro é livre
Sonhei ser amado doidamente
Nem fui querido, fruta indesejada
Foram apenas sombras nas paredes
Que se desfazem quando a luz apaga
Eu agora só vivo por viver
Fazendo o melhor a outro que precisa
Vendo a areia cruzar a ampulheta
Poucas ideias na mente indecisa
Assim estando, perscruto o futuro
Maktub, assim estava escrito
Meu vulto alongado no horizonte
Engolfado na incerteza do infinito
BUENO
© Todos os direitos reservados
© Todos os direitos reservados