Vou-membora pra uma linha
qualquer entre os meridianos opostos
lá sou amigo de uma rainha
que tem um oásis nos olhos
e na voz um sussurro de brisa
e os cílios quão guarda-sóis
onde repousa minha cobiça
já que os sonhos são sucumbidos
pela barbúrdia de meus suspiros
que me causa esta mocinha
enquanto a razão vive em desalinho
no vale dos sentimentos aflora
um turbilhão de desejos a caminho
do castelo onde vive esta senhora.
23/03/2006
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença