Eu me pergunto o que houve ao povo da nação,
O qual parece ter se aquietado diante de tanta injustiça
E parece ter se habituado à corrupção de tal forma,
Que agora nem mais se abala com toda podridão que nos circunda;
Que não se levanta da cadeira para manifestar a indignação;
Que deixa estar e espera algum ato revolucionário ocorrer...
Como estrelas que caem do firmamento, mas milagres não acontecem,
Não todos os dias.
Não me refiro à anarquia e à guerra civil,
Refiro-me às vozes a clamar por mais justiça,
Por melhores condições na saúde, educação, segurança, leis...
Quando ficamos tão dormentes a ponto de ignorar a tudo?
Onde está a economia grandiosa? As riquezas? A prosperidade?
(Tudo no bolso de ladrões engravatados).
Como me sentir digno se eu tenho de alugar dignidade?
Hora de um S.O.S.
Eu já nem tenho respostas para as perguntas que envolvem o Brasil.
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