Para lá das minhas linhas,
Das margens em que te antevejo,
Caído no chão à espera do cortejo,
Que alcança as badaladas das rainhas,
És tu minha nobre moça, que nunca estará sozinha.
Para seus olhos que procuram algo,
Dos mínimos gestos a grandes afagos,
Eu poderia dar tudo que tinha.
Ainda para lá das minhas linhas
Tudo e o imaginável, para ser a minha rainha.

Augusto Grovermann
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